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Quando hoje se fala tanto do tema, e se começa a ver nascer um forte movimento de apoio aos refugiados da guerra, também em Portugal, para além de todas as análises e debates, legítimos e necessários, são de louvar e apoiar as iniciativas que as várias instituições oficiais e privadas, organizações sociais, religiosas ou de cariz religioso, e da sociedade civil, estão a desenvolver.
Para acesso a alguma informação mais sistematizada e imediata do que está a ser feito neste momento fica aqui o link da Plataforma de Apoio aos Refugiados .
Obrigado.
“Jean-Léon! Yohannes Leo! (...) Leo. Leone. Curieuse habitude qu'ont les hommes de se donner ainsi les noms des fauves qui les terrorisent, rarement ceux des animaux qui leur sont dévoués. On veut bient s'appeler loup, mais pas chien. (...) ”
Léon l' Africain in Leon L’Africain de Amin Maalouf, Edição de J.-C. Lattès,1986, pg.303.
Nota: do mesmo autor outra citação aqui .
Tó Zé
"Era verdade. Durante uns dias o cão [ Kurika] não falou. Digo bem: não falou. A fala é muito complicada. Está antes da palavra, como a poesia. E aquele cão falava. Falava com os seus vários modos de silêncio, falava com os olhos, falava, até, com o rabo, falava com o andar, com as inclinações da cabeça, com o levantar ou baixar das orelhas. Daquela vez calou-se por completo. Não falou com nenhum dos seus sinais. Nem sequer com o seu silêncio."
Manuel Alegre, in "Cão Como Nós",
Publicações Dom Quixote, Janeiro de 2008, 16ª edição, pág.s 119.
Obs.: Kurika estava zangado pois pensava que o tinham abandonado.
Tó Zé
“La richesse, frères croyants, ne se mesure pas aux choses qu’on possède mais à celles don’t sait se passer.”
Mohamed le peseur, pai de Hassan ( Leão, O Africano),
in Leon L’Africain, de Amin Maalouf, Edição de J.-C. Lattès,1986, pg.43.
Nota: Tanscrever ou fazer uma citação não é nem pretende ser sinal de erudição, nem tão pouco de compreensão do que é citado. Para mais quando a mesma está numa lingua estrangeira. Pode ser no entanto um objecto de curiosidade, reflexão e partilha.
Tó Zé
Dizia hoje ao almoço, com uma certa graça, um colega e amigo, que Aldrabão era o nome árabe da nossa profissão.
Aliás, quando estamos mesmo zangados aldrabão é o outro, mas quando descontraímos somos capazes de reconhecer que aqui ou ali também lhe vestimos a pele.
Sim, porque mesmo que não tenhamos feito nada para o merecer, aos olhos dos outros não deixaremos de o ser. Os políticos que o digam.
Mas amigo de saber mais um pouco deste legado tão rico fui consultar uma obra, Vocabulário Português de Origem Árabe, do já falecido José Pedro Machado, incansável estudioso, filólogo e arabista.
Segundo ele a palavra vem do árabe al-bardān , com o significado original de «louco».